quinta-feira

Khadim Gueye



Khadim Gueye - o homem que já não fala

quinta-feira

domingo

Oriah, soñador de la Montaña


( habla un Anciano Indígena )


No me interesa saber de qué vives, quiero saber qué te conmuevey si te atreves a soñar con encontrarte con los anhelos de tu corazón.

No me interesa saber qué edad tienes, quiero saber si te arriesgas a parecer un loco, por amor, por tus sueños, por la aventura de estar vivo.

No me interesa qué planetas están en cuadratura con tu luna.
Quiero saber si has tocado el centro de tu propia tristeza, si has sido abierto por las traiciones de la vida o te has cerrado ante los dolores venideros. 
Quiero saber si puedes sentarte junto a tu pena o la mía, sin intentar ocultarla, disimularla o acomodarla.Quiero saber si puedes estar con alegría, la mía o la tuya. Si puedes danzar desenfrenadamente y permitir que el éxtasis te inunde hasta la punta de los dedos, de tus manos y tus pies, sin que nos adviertas de cuidarnos, de ser realistas, o de recordar las limitaciones de ser humanos.

No me interesa si la historia que me cuentas es verdad.Quiero saber si puedes desilusionar a otro por ser verás contigo mismo, si puedes soportar la acusación de traición sin traicionar tu propia alma. Quiero saber si puedes ser leal y por ende confiable.Quiero saber si puedes ver la belleza aún en aquellos días en que parece ausente y si puedes ver, en la presencia de Dios, la fuente de tu vida.Quiero saber si puedes vivir con el fracaso, el tuyo o el mío y aún así pararte al borde de un lago y, con un grito de plata, decirle ¡¡ SI !! a la luna llena.

No me interesa saber dónde vives o cuánto dinero tienes. Quiero saber si puedes levantarte después de una noche de angustia y desesperación, dolido y magullado hasta los huesos, y hacer lo que has de hacer por tu vida.

No me interesa quien eres ni cómo llegaste hasta aquí. Quiero saber si te pararás en medio del fuego conmigo sin echar pie atrás.

No me interesa dónde o qué o con quien has estudiado.Quiero saber qué te afirma desde adentro cuando todo se derrumba a tu alrededor.Quiero saber si puedes estar sólo contigo mismo y si de veras disfrutas de tu propia compañía…en los momentos vacíos.

terça-feira

The Tiger & The Brahmin

. .
música: Ravi Shankar
narrador: Ben Kingsley

domingo

Sydney Possuelo



. . ... . .
Memórias Sydney Possuelo - uma vida amazônica.
Sydney Possuelo, personagem do documentário da série "Memórias" da TV Câmara, é o último sertanista da antiga saga liderada pelos irmãos Vilas Boas, os heróis da sua infância, seguidores de Rondon, o desbravador do oeste brasileiro. Sydney viveu mais de 50 anos na selva, sobreviveu a mais de 30 malárias, contatou oito povos indígenas no grande avanço do homem branco sobre a Amazônia. No início pensava, como Rondon e os Vilas Boas, integrá-los à sociedade. Mas o que se viu foi um cenário de genocídios. "Comunidades inteiras, línguas, culturas simplesmente desapareceram", recorda. Hoje ele defende que deixemos os índios em paz, isolados em reservas. 
"Sydney Possuelo -- Uma Vida Amazônica", dirigido por Roberto Stefanelli e editado por Joelson Maia, conta, nos depoimentos do sertanista, o início da grande marcha da civilização branca para a Amazônia. Primeiro para estender linhas telegráficas e construir pontos de contato que encurtassem o caminho aéreo rumo norte e aos Estados Unidos, depois pela construção das estradas que rasgaram o território. Junto com as matas, este avanço devastou ou marginalizou milhares de índios que o sertanista conheceu ainda altivos e senhores de culturas milenares, perdidas para sempre.
Condecorado por vários governos estrangeiros, ex-presidente da Funai, da qual foi afastado por críticas à sua nova postura e abandono, principal responsável pela demarcação das terras Yanomamis, Sydney conta por que hoje é radicalmente contra qualquer contato com os povos ainda isolados na Amazônia. "Eu cresci na escola de Rondon, e hoje sei que estávamos completamente errados". Mas sabe que, mesmo isolados, o futuro destes povos é incerto. "Irão durar o quanto queremos que eles durem. Os responsáveis pelo futuro deles próprios não são eles. Somos nós", diz. 

FICHA TÉCNICA

Direção e EdiçãO: Roberto Stefanelli
Edição de Imagens & Finalização: Joelson Maia
Videografismo: Ernani Pelúcio
Trilha Sonora: Alberto Valério
Pesquisa: André Bergamo E Roberto Stefanelli
Produção:Pedro Caetano
Cinegrafistas: Edson Cordeiro e Leandro Ribeiro
Locução: Claudio Lessa
Duração: 38 minutos

quinta-feira

Korubo - tribo da Amazónia




This documentary gets inside the world of the most fearsome indians of the Amazonia, the so called Korubo. The cameras will be able to shoot for the first time the daily life of this secret Brazilian tribe. Feared by the nearby tribes, they are known as "Head crashers" by the white colonists because of their extraordinary ability to make use of huge sticks. This tribe has suffered a real persecution for many years. Our crew made a great effort to gain the confidence of these unpredictable natives. An unplanned fact made easier the approach to the fearsome tribe. The documentary will show how their queen Maiaá, who was suffering malaria, could be saved by us. The gratitude allowed our cameras to shoot their daily life including amazing moments such as the electric fish hunt or enjoying the children's games. A journey to the heart of this people and their fight for survival.

Fractais - África



os Suruwaha da Amazónia





 Tim Noonan's report on one of the worlds last and most isolated Stone Age Tribes, The Suruwaha people. Paul Raffaele, adventure writer foi com ele.

No Acre. Manaus --> Rio Purus

segunda-feira

Fugindo da Cura





A história de Rick Simpson.

Pirâmides na Bósnia



"Pyramids in Bosnia are oldest in the world.

In Bosnia was discovered pyramid. And it is neither a small nor insignificant pyramid. It is 220 meters high with a length ratio more than 360 meters. Is lined with sandstone blocks, which indicates the presence of an unknown civilization. They are not too familiar archaeology site. Today the pyramid is clogged with dirt and v
egetation and therefore remained unnoticed.

Why was it hidden from the curious to look like a normal hill? Report of this extraordinary discovery spread rapidly around the world. Perhaps all the media visited the town of Visoko. That was in 2005. The oldest known pyramids in the world are in Bosnia. Agreed on the 90 percent of experts on pyramids from around the world. They added also that the Bosnian pyramids are also 'The Largest' by those. Archaeologists discovered five pyramids covered with grass, about which people have long thought that there is only a too symmetrical hill. Their age is estimated at 12-thousand to 26-thousand years."

Collage and Text by Mikulaš Mikulec

segunda-feira

Mensagem extra-terrestre





Beware the bearers of false gifts and broken promises...
Much pain but still time...
There is good out there...
We oppose deception.

A conferência completa aqui> Jaime Mausan

sexta-feira

Guerreiros da Paz

Popol Vuh





O Popol Vuh é um dos poucos livros sagrados dos Quiché (povo da cultura Maia que ocupou a Guatemala e as Honduras) que escaparam à barbaridade do homem branco.

Popol = comunidade, grupo, conselho.
Vuh = livro.

o LIVRO DA COMUNIDADE

terça-feira

Alma



.

Alma é um filme de Patrick Rouxel. As imagens de um beleza extraordinária transportam-nos até uma Amazónia que foi desmatada e onde agora se cria gado sem uma pinga de calor, amor ou alma. 

quarta-feira

Os Incas

As pedras de Ica são absolutamente fantásticas!!!



Tudo aqui> As fantásticas pedras de Ica

Aquedutos Cantayos, Nazca - Perú

Há mais de 2000 anos, na época Pré-Colombiana, os habitantes de Nasca desenvolveram um sistema de aquedutos subterrâneos para irrigar as partes secas do vale e vitoriar sobre as épocas de seca no vale de Nazca.

Este sistema de irrigação é único no Perú e talvez no mundo. Apesar dos anos e da quantidade de terramotos na região de Nasca, ainda existem mais de 30 canais subterrâneos, cujas águas são usadas, actualmente pelos agricultores do vale para plantação.

fonte> Célia Cerqueira

domingo

Benardo Sassetti




O ano passado após um concerto na Clean Feed, tive o privilégio de ter conhecido Bernardo Sassetti. fiquei com a impressão de uma pessoa imensamente delicada, de alma pura e límpida.
Fui ao Gincho na tarde do seu trágico acidente... também tirei fotografias (coincidências...)
Alice foi o álbum que já ouvi vezes sem conta... horas a fio... tardes ou noites sempre a ouvir o mesmo, por ser tão triste e também tão belo.
Desde sexta que esta música baila novamente na minha mente. Muito cedo para morrer...
Até sempre Sassetti.





sexta-feira

A palavra Maia



Toda a gente fala da profecia dos Maias... mas quem é que os já ouviu?
Ao contrário do que nos fizeram crer, os Maias existem e vivem na Mesoamérica :)

segunda-feira

Ponto de situação actual

.
  . .
.
As sábias palavras de Tata OmeAkaEhekatl Erick Gonzalez em conselho, realizado no sítio cerimonial de Iximche. O conselho fez parte da peregrinação sagrada à antiga capital Cakchiquel no dia 4 de Dezembro de 2010 - 10 Eb ou E (o caminho da vida).

domingo

Onde nós nos encontramos

.

Orquestra popular no Congo

.
.
Há uma orquestra notável no Congo, que nasceu do nada. Hoje são 200 pessoas que em situações de extrema pobreza e dificuldade, vão ensaiar 6 vezes por semana durante 90 minutos, pois isso traz-lhes o bem estar essencial para viverem as suas vidas.

sexta-feira

A fuga das sardinhas

.
.

.
Esta animación llamada "La Semilla" (The Seed) es una intervención del mural “La Semilla del mundo” realizado por el artista wixarika (huichol) José Benítez Sánchez (1938 - 2009).

Fue realizado para la ceremonia de Inauguración del Primer Festival Internacional de Tecnologías Digitales “Monitor Digital - MOD” llevado a cabo en Noviembre de 2008 en la ciudad de Guadalajara, Jalisco.

Producido por / Produced by: Mansión Bécquer Estudio.

Contact: mansion.becquer@gmail.com

Animación / Animation:

Juan Pablo Becerra

Sergio A. Hernández Cerpa

Arturo Tornero Aceves

Diseño Sonoro / Sound Design:

Israel Martínez

quarta-feira

Cura energética

.

.
Quis partilhar este documentário com um familiar que não entende inglês, e após umas pesquisas, lancei-me na aventura de traduzir e colocar as legendas.


Antes nunca tinha reflectido sobre a importância das legendas... era algo que para mim já fazia parte do filme, e não pensava no assunto. Agora vejo este trabalho com outros olhos. Com os olhos da alma. É uma gratificação poder fazer chegar a preciosa informação patente neste vídeo a pessoas que à partida estariam excluídas por causa da língua. Afinal dar é receber :)


Neste excerto de uma conferência de Gregg Braden sobre o Divino Matrix, ele fala sobre uma mulher que foi curada de um cancro na bexiga em 2 minutos e 40, graças a uma terapia usada num Hospital em Pequim (Clínica de Huaxia Zhineng Qigong e Centro de Prática).

Faz uma abordagem à visão que a ciência moderna tem deste tipo de cura, aos quais teimosamente continua a classificar como milagres, quando na verdade, são técnicas que trabalham ao nível do corpo etérico, recorrendo à poder do coração e ao poder do agora. Explica também que a existência deste campo já foi confirmada pela famosa experiência de Michelson e Marley no séc. XIX, e mais tarde, em 1986 comprovada por experiências levadas a cabo pela força aérea dos Estados Unidos da América.


terça-feira

Peregrino da Terra

.

.
Satish Kumar reflete a nossa conexão com o nosso ambiente natural - o planeta Terra. Ele encantou-se com Dartmoor, e mostra esta reserva natural com toda a paixão.

sexta-feira

I can

.
.
Kiran Bir Sthi ensina as crianças a tomar o controlo.

terça-feira

Plantas que Curam

.

.
Plantas que curam e plantas proibidas
Josep Pàmies es un agricultor conocido por su apoyo a la iniciativa legislativa popular contra los transgénicos en Catalunya, y por ser miembro de la asociación “La dulce revolución”, desde donde promueve el conocimiento y uso de las plantas medicinales. 

Hoy conoceremos algo más sobre estas plantas que curan y sobre la particular cruzada de Josep contra ciertos intereses que, al parecer, pretenden controlarlas.

Global Village Construction Set

.

.
Engenhos agrícolas do tipo "Faça você mesmo"
.
Mais AQUI

Somos todos UM

.

quinta-feira

Grupo Maya Kaqchikel

Haja alegria!!
.

.
Es domingo por la mañana, y desde la calle del Arco en La Antigua Guatemala, brotan las notas de la marimba que, combinadas con el sonido de los chinchines, flautas, ocarinas, caracoles, pitos de barro, tambores y tortugas, crean hermosas melodías con sabor a Guatemala.
Es el Grupo Cultural Maya Kaqchikel, que como es habitual todos los fines de semana (desde hace varios años), llena de folclor, la calle más emblemática de la ciudad Patrimonio Cultural de la Humanidad.
Jonny, Julio, Carlos y Brandon, todos de apellido Mux, ejecutan con destreza cada uno de los instrumentos musicales bajo la dirección de don Miguel Angel, su padre.
Si usted desea contactarlos, puede hacerlo directamente por medio de los teléfonos 5417-3663 y 5333-9270.

Música e Dança Maya Kaqchikel

.

.

.
Sinopsis
Los elementos energéticos se atraen y contraen en el cosmos para crear el fuego, esencia de Vida. Estos se desplazan a través de espirales buscando la armonía, pero hay fuerzas que provocan fuertes desequilibrios entre la luz y la oscuridad, creando conflictos. Los señores de Xib’alb’a’ (los dueños del inframundo) se enfrentan a los gemelos Jun Ajpu’ e Yaxb’alamkej, representados en ese instante como el ser humano y el espíritu, a través del juego de pelota y diferentes artimañas. El paso del tiempo y el movimiento de las energías esenciales acompañan el conflicto entre fuerzas duales, opuestas pero todas ellas necesarias para la existencia: ¿está la Humanidad preparada para honrar a las energías y darles su lugar para encontrar la armonía?

mais aqui> http://www.gruposotzil.org/

segunda-feira

Divinas Abelhas

.
Segundo Einstein, “se as abelhas desaparecerem da superfície da terra, o Homem só terá quatro anos de vida”. E o processo será simples: no primeiro ano desaparece o mel, depois a fruta (com excepção de bananas e ananases) e a maior parte dos vegetais. No segundo ano ficamos sem flores polinizadas, logo com menos sementes, folhas, flores e frutos para pássaros e pequenos mamíferos. No terceiro ano, os omnívoros e carnívoros não têm alimento e morrem. No último e quarto ano, desaparece então o que resta da humanidade.

sábado

Na pausa habita o potencial da alma

Los Científicos Hablan de Amor, de Alma.
Entrevista al Dr. Jorge Carvajal
Médico Cirujano de la UNIVERSIDAD DE ANDALUCÍA - ESPAÑA
Pionero de la Medicina Bioenergética
Marzo 10, 2009




La Salud y Las Emociones

¿Qué enferma primero, el cuerpo o el alma?

El alma no puede enfermar, porque es lo que hay perfecto en ti, el alma evoluciona, aprende.

En realidad, buena parte de las enfermedades son todo lo contrario: son la resistencia del cuerpo emocional y mental al alma. Cuando nuestra personalidad se resiste al designio del alma es cuando enfermamos.
¿Hay emociones perjudiciales para la salud? ¿Cuáles son las que más nos perjudican?

Un 70 por ciento de las enfermedades del ser humano vienen del campo de conciencia emocional.

Las enfermedades muchas veces proceden de emociones no procesadas, no expresadas, reprimidas.

El temor, que es la ausencia de amor, es la gran enfermedad, el común denominador de buena parte de las enfermedades que hoy tenemos. Cuando el temor se queda congelado afecta al riñón, a las glándulas suprarrenales, a los huesos, a la energía vital, y puede convertirse en pánico.

¿Nos hacemos los fuertes y descuidamos nuestra salud?

De héroes están llenos los cementerios. Te tienes que cuidar.

Tienes tus límites, no vayas más allá. Tienes que reconocer cuáles son tus límites y superarlos porque si no los reconoces, vas a destruir tu cuerpo.

¿Cómo nos afecta la ira?

La ira es santa, es sagrada, es una emoción positiva porque te lleva a la autoafirmación, a la búsqueda de tu territorio, a defender lo que es tuyo, lo que es justo. Pero cuando la ira se vuelve irritabilidad, agresividad, resentimiento, odio, se vuelve contra ti, y afecta al hígado, la digestión, el sistema inmunológico.

¿La alegría por el contrario nos ayuda a estar sanos?
La alegría es la más bella de las emociones porque es la emoción de la inocencia, del corazón, y es la más sanadora de todas, porque no es contraria a ninguna otra. Un poquito de tristeza con alegría escribe poemas. La alegría con miedo nos lleva a contextualizar el miedo y a no darle tanta importancia.

¿La alegría suaviza el ánimo?

Sí, la alegría suaviza todas las otras emociones porque nos permite procesarlas desde la inocencia. La alegría pone al resto de las emociones en contacto con el corazón y les da un sentido ascendente. Las canaliza para que lleguen al mundo de la mente.

¿Y la tristeza?

La tristeza es un sentimiento que puede llevarte a la depresión cuando te envuelves en ella y no la expresas, pero también puede ayudarte. La tristeza te lleva a contactar contigo mismo y a restaurar el control interno. Todas las emociones negativas tienen su propio aspecto positivo, las hacemos negativas cuando las reprimimos.

¿Es mejor aceptar esas emociones que consideramos negativas como parte de uno mismo?

Como parte para transformarlas, es decir, cuando se aceptan fluyen, y ya no se estancan, y se pueden transmutar. Tenemos que canalizarlas para que lleguen desde el corazón hasta la cabeza.

¡Qué difícil!
Sí, es muy difícil. Realmente las emociones básicas son el amor y el temor (que es ausencia de amor), así que todo lo que existe es amor, por exceso o defecto. Constructivo o destructivo. Porque también existe el amor que se aferra, el amor que sobreprotege, el amor tóxico, destructivo.

¿Cómo prevenir la enfermedad?

Somos creadores, así que yo creo que la mejor forma es creando salud. Y si creamos salud no tendremos ni que prevenir la enfermedad ni que atacarla, porque seremos salud.

¿Y si aparece la enfermedad?

Pues tendremos que aceptarla porque somos humanos. También enfermó Krishnamurti de un cáncer de páncreas y no era nadie que llevara una vida desordenada. Mucha gente muy valiosa espiritualmente ha enfermado. Debemos explicarlo para aquellos que creen que enfermar es fracasar.El fracaso y el éxito son dos maestros, pero nada más. Y cuando tú eres el aprendiz, tienes que aceptar e incorporar la lección de la enfermedad en tu vida. Cada vez más personas sufren ansiedad. La ansiedad es un sentimiento de vacío, que a veces se vuelve un hueco en el estómago, una sensación de falta de aire. Es un vacío existencial que surge cuando buscamos fuera en lugar de buscar dentro. Surge cuando buscamos en los acontecimientos externos, cuando buscamos muletas, apoyos externos, cuando no tenemos la solidez de la búsqueda interior. Si no aceptamos la soledad y no nos convertimos en nuestra propia compañía, vamos a experimentar ese vacío y vamos a intentar llenarlo con cosas y posesiones. Pero como no se puede llenar con cosas, cada vez el vacío aumenta.


¿Y qué podemos hacer para liberarnos de esa angustia?

La angustia no se puede pasar comiendo chocolate, o con más calorías, o buscando un príncipe azul afuera.

La angustia se pasa cuando entras en tu interiorte aceptas como eres y te reconcilias contigo mismo. La angustia viene de que no somos lo que queremos ser, pero tampoco lo que somos, entonces estamos en el "debería ser", y no somos ni lo uno ni lo otro.

El estrés es otro de los males de nuestra época. El estrés viene de la competitividad, de que quiero ser perfecto, quiero ser mejor, de que quiero dar una nota que no es la mía, de que quiero imitar. Y realmente sólo se puede competir cuando decides ser tu propia competencia, es decir, cuando quieres ser único, original, auténtico, no una fotocopia de nadie.

El estrés destructivo perjudica el sistema inmunológico. Pero un buen estrés es una maravilla, porque te permite estar alerta y despierto en las crisis, y poder aprovecharlas como una oportunidad para emerger a un nuevo nivel de conciencia.

¿Qué nos recomendaría para sentirnos mejor con nosotros mismos?

La soledad. Estar con uno mismo cada día es maravilloso. Estar 20 minutos con uno mismo es el comienzo de la meditación; es tender un puente hacia la verdadera salud; es acceder al altar interior, al ser interior.

Mi recomendación es que la gente ponga su despertador 20 minutos antes para no robarle tiempo a sus ocupaciones. Si dedicas, no el tiempo que te sobra, sino esos primeros minutos de la mañana, cuando estás fresco y descansado, a meditar, esa pausa te va a recargar, porque en la pausa habita el potencial del alma.

¿Qué es para usted la felicidad?

Es la esencia de la vida. Es el sentido mismo de la vida, encarnamos para ser felices, no para otra cosa. Pero la felicidad no es placer, es integridad. Cuando todos los sentidos se consagran al ser, podemos ser felices. Somos felices cuando creemos en nosotros, cuando confiamos en nosotros, cuando nos encomendamos transpersonalmente a un nivel que trasciende el pequeño yo o el pequeño ego. Somos felices cuando tenemos un sentido que va más allá de la vida cotidiana, cuando no aplazamos la vida, cuando no nos desplazamos a nosotros mismos, cuando estamos en paz y a salvo con la vida y con nuestra conciencia.

Vivir el Presente.

¿Es importante vivir en el presente? ¿Cómo lograrlo?

Dejamos ir el pasado y no hipotecamos la vida a las expectativas de futuro cuando nos volcamos en el ser y no en el tener. Yo me digo que la felicidad tiene que ver con la realización, y ésta con la capacidad de habitar la realidad. Y vivir en realidad es salir del mundo de la confusión.

¿Tan confundidos estamos, en su opinión?

Tenemos tres ilusiones enormes que nos confunden. Primero creemos que somos un cuerpo y no un alma, cuando el cuerpo es el instrumento de la vida y se acaba con la muerte. Segundo,creemos que el sentido de la vida es el placer; pero a más placer no hay más felicidad, sino más dependencia. Placer y felicidad no es lo mismo. Hay que consagrar el placer a la vida y no la vida al placer. La tercera ilusión es el poder; creemos tener el poder infinito de vivir.

¿Y qué necesitamos realmente para vivir?, ¿acaso el amor?

El amor, tan traído y tan llevado, y tan calumniado, es una fuerza renovadora.

El amor es magnífico porque crea cohesión. En el amor todo está vivo, como un río que se renueva a sí mismo. En el amor siempre uno puede renovarse, porque todo lo ordena. En el amor no hay usurpación, no hay desplazamiento, no hay miedo, no hay resentimiento, porque cuando tú te ordenas porque vives el amor, cada cosa ocupa su lugar, y entonces se restaura la armonía. Ahora, desde la perspectiva humana, lo asimilamos con la debilidad, pero el amor no es débilNos debilita cuando entendemos que alguien a quien amamos no nos ama.

Hay una gran confusión en nuestra cultura. Creemos que sufrimos por amor, que nuestras catástrofes son por amor. pero no es por amor, es por enamoramiento, que es una variedad del apego. Eso que llamamos habitualmente amor es una droga. Igual que se depende de la cocaína, la marihuana o la morfina, también se depende del enamoramiento. Es una muleta para apoyarse, en vez de llevar a alguien en mi corazón para liberarlo y liberarme. El verdadero amor tiene una esencia fundamental que es la libertad, y siempre conduce a la libertad. Pero a veces nos sentimos atados a un amor. Si el amor conduce a la dependencia es eros. Eros es un fósforo, ycuando lo enciendes se te consume rápidamente, en dos minutos ya te quemas el dedo. Hay muchos amores que son así, pura chispa. Aunque esa chispa puede servir para encender el leño del verdadero amor. Cuando el leño está encendido produce el fuego. Ese es el amor impersonal, que produce luz y calor.

¿Puede darnos algún consejo para alcanzar el amor verdadero?

Solamente la verdad. Confía en la verdad; no tienes que ser como la princesa de los sueños del otro, no tienes que ser ni más ni menos de lo que eres. Tienes un derecho sagrado, que es el derecho a equivocarte; tienes otro, que es el derecho a perdonar, porque el error es tu maestro. Ámate, sincérate y considérate. Si tú no te quieres, no vas a encontrar a nadie que te pueda querer. El amor produce amor. Si te amas, vas a encontrar el amor. Si no, vacío. Pero nunca busques una migaja; eso es indigno de ti. La clave entonces es amarse a sí mismo. Y al prójimo como a ti mismo. Si no te amas a ti, no amas a Dios, ni a tu hijo, porque te estás apegando, estás condicionando al otro. Acéptate como eres; lo que no aceptamos no lo podemos transformar, y la vida es una corriente de transformación permanente.

Lic.Lidia Silva Aguero
Buenos Aires-ARGENTINA